Ações que impulsionam decisões
O mês do Orgulho LGBTQIA+ está acabando e, como saldo, foi possível identificar algumas movimentações do mercado jurídico em aproveitar a data para comunicar sobre iniciativas. Produzimos uma série de artigos especiais que segue considerando este cenário e apresenta dados disponíveis alarmantes sobre a Diversidade & Inclusão (D&I) no contexto da diversidade de gênero e orientação sexual, como pauta no mercado jurídico e como esta realidade pode impactar na sociedade e, consequentemente, na condução dos negócios.
O advogado, no geral, é a própria marca do seu serviço, isso inclusive reflete em ordenações estabelecidas pelo Estatuto da Advocacia e da OAB no qual a denominação da sociedade de advocacia deve ser “obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’”. (Incluído pela Lei 13.247/2016). Desenvolver negócios neste cenário de tempos arcaicos, ou há pouco mais de 20 anos, de uma forma geral envolvia uma parceria de longo prazo e um networking rico para indicações.
Nada importava ao cliente qual a cultura organizacional e qual o impacto que o seu prestador de serviços causava na sociedade. A reputação do profissional, e consequentemente de sua firma, era sustentada pelo volume de vitórias conquistadas. Já a exposição da marca era perpetuada, basicamente, por meio de materiais de papelaria e participações de congressos, seminários e associações relevantes para as práticas de atuação, e com a limitação publicitária imposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, o que restava era os escritórios comprarem grandes quantidades de agendas e materiais gráficos para entregar brindes em eventos.
Tudo mudou com o advento da utilização das mídias digitais para exposição da marca. Há ainda um arsenal de proibições acerca da abordagem mercadológica dos escritórios em seus relacionamentos digitais, mas as evoluções tecnológicas possibilitaram às marcas uma ‘visibilidade sem fronteiras’ que não havia precedentes. Estabelecer conexões entre o serviço prestado e o público-alvo, neste ambiente tão facilitado, aumentou as oportunidades de negócios, claro, mas não é algo tão fácil como parece. Há um caminho árduo, e rico em riscos, que deve ser percorrido.
Antes de tudo, o escritório precisa mostrar ao seu cliente que o tempo passou internamente também e as mudanças que aconteceram na sociedade foram (e são) bem aceitas e implementadas. Assim, após o Dia do Orgulho LGBTQIA+, a LETS Marketing vai publicar uma série de artigos com dados que refletem o cenário da diversidade e inclusão no mercado jurídico e porquê os escritórios devem se preocupar com o impacto social causado pela sua marca.
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