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Acesse a pesquisa: Inteligência Artificial no Setor Jurídico

Quer saber mais sobre advocacia e inteligência artificial? Por exemplo, você acha que a IA pode substituir o papel do advogado no futuro?

A resposta é ‘sim, parcialmente’ para 77% dos respondentes da pesquisa realizada pela LETS Marketing e divulgada em junho de 2024.

Imagem do estudo Inteligência Artificial no Setor Jurídico

Ouvimos advogados atuantes em escritórios full-service, abrangentes e especializados em diferentes localidades do Brasil, representando diferentes perfis de players no setor jurídico.

A coluna Radar, da Revista Veja, publicou uma nota sobre nossa pesquisa. Confira aqui.

Clique aqui e acesse o relatório de pesquisa.

Abaixo, confira a introdução da nossa pesquisa, assinada por nosso sócio-fundador, Rafael Gagliardi.

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 Introdução ao estudo

Nos últimos anos, a integração da inteligência artificial (IA) no setor jurídico tem se mostrado uma revolução paradigmática, redefinindo as práticas e perspectivas dos profissionais do Direito. O advento da IA trouxe consigo uma gama de ferramentas e tecnologias que têm o potencial não apenas de otimizar os processos tradicionais, mas também de proporcionar insights profundos e análises preditivas
que antes eram inconcebíveis.

Neste contexto, sobretudo, advogados e escritórios de advocacia estão reconhecendo, cada vez mais, os benefícios tangíveis que a inteligência artificial pode oferecer. Desde a automação de tarefas rotineiras até a análise avançada de dados jurídicos, a IA está transformando a maneira como os operadores do Direito abordam problemas complexos e prestam serviços aos seus clientes.

A capacidade de processar grandes volumes de informações de forma rápida e eficiente é, portanto, um dos aspectos mais significativos da utilização da IA no setor jurídico, portanto.

Por meio de algoritmos sofisticados, novas ferramentas podem analisar contratos, jurisprudência, documentos legais e outros dados relevantes com uma precisão e velocidade incomparáveis. Isso permite que os advogados dediquem mais tempo a tarefas de maior valor agregado, como estratégia jurídica e atendimento ao cliente, enquanto as tarefas
repetitivas são delegadas à tecnologia.

No entanto, é importante reconhecer que a integração da IA no setor jurídico também apresenta desafios e considerações éticas. Ademais, questões relacionadas à privacidade, segurança de dados, viés algorítmico e responsabilidade profissional precisam ser cuidadosamente ponderadas para garantir que a IA seja utilizada de maneira responsável e transparente, principalmente.

Spoiler alert

Aproximadamente 83% dos participantes do estudo estão certos de que é necessário, entretanto, a regulamentação para lidar com os desafios éticos associados ao uso da IA no campo jurídico, o que ressalta uma preocupação significativa com as implicações da tecnologia. Isso indica um forte consenso sobre a importância de estruturar um quadro regulatório que possa orientar o desenvolvimento e o uso da IA no Direito.

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“Promove Mulheres Advogadas” incentiva a contratação e ascensão feminina em escritórios de advocacia

Promove Mulheres Advogadas

Lançado pela OAB, o selo reconhece, em diversas categorias, os investimentos de bancas na igualdade de gênero e raça

Por Camila Vichoski

A seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou, durante o 41º Colégio de Presidentes e Subseções, em Campinas (SP), o selo “Promove Mulheres Advogadas”.

Com o objetivo de transpor barreiras de gênero e de raça, a iniciativa certificará escritórios que investem na contratação e na promoção de mulheres, estimulando a equidade no mercado jurídico.

Apesar de Diversidade & Inclusão ser uma pauta crescente entre as bancas nacionais e advogadas representarem a maioria dos inscritos na OAB, elas ainda enfrentam um cenário desvantajoso e de subalternidade.

Políticas e incentivos são necessários para corrigir uma mentalidade social formada pela divisão sexual do trabalho, que tenta confinar mulheres no âmbito doméstico, principalmente em atividades não remuneradas, e cria obstáculos a sua inserção, como discriminações e disparidade salarial.

Segundo pesquisa do IBGE, as advogadas recebem 23,3% menos do que seus colegas homens. Quando olhamos para profissionais negras, a disparidade é ainda maior: 36,7%.

Além de receberem menos e trabalharem mais, afinal a população feminina também dedica 21,4 horas semanais ao trabalho doméstico não remunerado, essas profissionais ainda enfrentam a baixa representatividade em cargos de liderança, ocupando, de acordo com pesquisa realizada pela Women in Law Mentoring Brazil, menos de 35% das posições.

Outro dado alarmante, divulgado pela Análise Advocacia Diversidade e Inclusão, é que o percentual de vagas em escritórios destinadas a grupos específicos, ou seja, minorizados, não chega a 5% do total.

Promove Mulheres Advogadas

Para conceder a certificação anual, o “Promove Mulheres Advogadas” avalia a contratação e a ascensão da carreira feminina dentro dos escritórios e a criação de estratégias que garantam e direitos e bem-estar no ambiente de trabalho, como atenção a dupla jornada, licença parental, incentivos financeiros e capacitação.

O selo, que agrega valor aos negócios jurídicos, é dividido em quatro categorias:

  • Bronze, destinado a sociedades de advogados que atingirem 60% dos requisitos exigidos;
  • Prata, para as bancas que cumprirem 80% dos requisitos;
  • Ouro, aos escritórios que alcançarem 100% da pontuação;
  • Diamante, para aqueles que cumprirem 100% dos requisitos por 12 meses consecutivos.

Com o programa, o mercado avança no combate a uma cultura que, a partir de construções preconceituosas e discriminatórias, qualifica o trabalho de homens e mulheres de formas distintas.

 

Tem dúvidas? Escreva para contato@letsmarketing.com.br.

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