ESG: inovações trazidas pelas Normas IFRS S1 e IFRS S2 e seus impactos para os escritórios de advocacia
Desafios e Oportunidades para Escritórios de Advocacia diante dos Novos Padrões IFRS de Sustentabilidade
Nos últimos anos, o mundo corporativo tem passado por uma transformação significativa na direção da integração de práticas sustentáveis. A recente introdução dos Padrões de Divulgação de Sustentabilidade pelo IFRS (International Financial Reporting Standards) – IFRS S1 (Requerimentos gerais de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade) e IFRS S2 (Informações Financeiras relacionadas ao clima) impõe desafios e oportunidades únicas para escritórios de advocacia, que agora se veem diante da necessidade de adaptação a esses novos padrões.
Por Isabelle Brandão e Mariana Penido
Nos últimos anos, o mundo corporativo tem passado por uma transformação significativa na direção da integração de práticas sustentáveis. A recente introdução dos Padrões de Divulgação de Sustentabilidade pelo IFRS (International Financial Reporting Standards) – IFRS S1 (Requerimentos gerais de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade) e IFRS S2 (Informações Financeiras relacionadas ao clima) impõe desafios e oportunidades únicas para escritórios de advocacia, que agora se veem diante da necessidade de adaptação a esses novos padrões.
Estabelecidos pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), esses novos padrões têm como objetivo primordial aprimorar a transparência entre as empresas e seus investidores, com ênfase para informações cruciais sobre riscos e oportunidades ligados à sustentabilidade. Para escritórios de advocacia, isso implica um alinhamento com a agenda em questão já que todos os fornecedores das grandes empresas, clientes ou potenciais cliente, devem ser devidamente qualificados, demandando governança sólida, gestão de riscos e práticas de negócios sustentáveis.
A conexão entre relatórios financeiros e informações de sustentabilidade representa uma mudança paradigmática, permitindo uma compreensão mais completa e holística do desempenho das organizações. Essas divulgações, agora globalmente comparáveis, têm o potencial de capacitar os investidores a tomarem decisões mais informadas alinhadas aos critérios ESG (Ambiental, Social e de Governança), impulsionando consideráveis impactos positivos.
No entanto, apesar dos benefícios esperados, a adoção desses padrões não está isenta de desafios significativos. Escritórios de advocacia enfrentam esses desafios de forma específica já que não são impactados diretamente por essas mudança, mas sendo parceiros de grandes empresas que tem a obrigatoriedade de relatar seus fornecedores.
No entanto, apesar dos benefícios esperados, a adoção desses padrões não está isenta de desafios significativos. Escritórios de advocacia enfrentam esses desafios de forma específica, já que não são impactados diretamente por essas mudanças, mas fazem parte da relação de grandes empresas que têm a obrigatoriedade de relatar seus fornecedores e parceiros comerciais. Dessa forma, a pressão por conformidade e transparência aumenta, exigindo uma revisão e, possivelmente, uma transformação dos processos internos e políticas de negócios dos escritórios.
Neste contexto, é fundamental que os escritórios de advocacia avaliem seus processos internos, identifiquem áreas de melhoria e desenvolvam estratégias proativas para integrar os princípios ESG em suas operações. Isso pode incluir investimentos em capacitação e conscientização da equipe, revisão de políticas de contratação e fornecimento, desenvolvimento de serviços especializados em conformidade com os padrões ESG e participação ativa em iniciativas de sustentabilidade da comunidade jurídica.
Com a implementação dos padrões IFRS S1 e IFRS S2, os escritórios de advocacia serão avaliados de acordo com critérios mais rigorosos. A conformidade estrita com princípios de compliance, transparência e sustentabilidade torna-se essencial para manter a relevância e competitividade no mercado jurídico. A integração dos padrões IFRS S1 e IFRS S2 também traz implicações no aconselhamento jurídico, exigindo expertise na análise de riscos sustentáveis. A colaboração com os clientes na adoção de práticas alinhadas aos critérios ESG pode criar parcerias mais sólidas e duradouras.
Em suma, a transição para os padrões de sustentabilidade IFRS oferece uma oportunidade única para escritórios de advocacia se posicionarem como líderes não apenas no âmbito jurídico, mas também na integração de práticas sustentáveis em seus serviços e operações.
A LETS se destaca como parceira estratégica para auxiliar escritórios de advocacia nessa transição. Entre em contato conosco para agendar uma conversa personalizada e obter informações adicionais sobre como essas normas podem impactar sua organização.